Uma manifestação solicitando repasse de verba para o Centro Viva Vida e para a Nefroclinica interrompeu uma reunião da Comissão Intergestores Regionais (CIR), na manhã dessa quarta-feira (08/06). A reunião, que é realizada mensalmente em São Lourenço, polo da microrregião, conta sempre com a presença do superintendente, Tarcisio Luiz de Abreu, e equipe da Superintendência Regional de Saúde de Varginha. O superintendente foi surpreendido pela manifestação, que na verdade, era solicitando apoio da superintendência para resolver a crise nos citados órgãos, por atraso no repasse de recursos pelo Estado.
 Cordenadora do Viva a Vida fala das dificuldades a superintendente regional de saúde / Fotos: Rogério Brasil

O Centro Viva Vida, que hoje se chama Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), está passando por grandes dificuldades, devido ao atraso do repasse de recursos financeiros relacionados ao pagamento dos serviços prestados nos últimos seis meses. A dívida do Estado com o CEAE é de R$ 482.021,04. De acordo com a Gerente do CEAE, Therezia Raffoul Domingos Teles, sem o pagamento que já é feito por quadrimestre, fica impraticável a prestação dos serviços. "Só conseguiremos manter o funcionamento se o Estado pagar o que deve", disse Therezia. Em relação à Nefroclinica, que presta serviço regional de hemodiálise, a situação é parecida, com o agravante que lá o atraso é de oito meses. Embora o serviço seja custeado pelo Ministério da Saúde, o Estado tem o compromisso de complementar o pagamento do valor referente à Terapia Renal Substitutiva (TRS). Nesse caso, a dívida ultrapassa a casa dos R$ 200.000,00. De acordo com a Dra. Consuelo Veloso de Carvalho, diretora da Nefroclinica, sem o pagamento não poderá atender os pacientes. "Se não entrar recursos, interromperemos os tratamentos a partir de julho", afirmou a médica.
 Funcionários da saúde invadiram reunião em protesto ordeiro / Fotos: Rogério Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Diretora de Saúde, Francisca Aparecida Costa, se posicionou em defesa do município de São Lourenço, que é apenas sede e só administra os serviços, já que a responsabilidade de arcar com os custos é do Estado. "Os serviços são prestados a pacientes de 24 municípios da região, e não é justo que São Lourenço arque com todas as despesas", declarou Quinha.

A prefeitura de São Lourenço, que há tempos vem tentando resolver o impasse, visto que está prejudicando a prestação dos serviços e onerando a gestão municipal, entrou com uma ação judicial contra o Estado para que o pagamento seja feito o quanto antes. A ação pede o bloqueio de R$ 1.941.695,18 dos cofres do Estado, para sanar essas e outras pendências com o município, visto que deve, também, por outros serviços de saúde prestados pelo município.

Click AQUI para visualizar a ação contra o Estado da Prefeitura Municipal de São Lourenço na íntegra.

Da redação do Popular.net

SUPERINTENDENTE DE SAÚDE E RECEBIDO COM PROTESTO


Uma manifestação solicitando repasse de verba para o Centro Viva Vida e para a Nefroclinica interrompeu uma reunião da Comissão Intergestores Regionais (CIR), na manhã dessa quarta-feira (08/06). A reunião, que é realizada mensalmente em São Lourenço, polo da microrregião, conta sempre com a presença do superintendente, Tarcisio Luiz de Abreu, e equipe da Superintendência Regional de Saúde de Varginha. O superintendente foi surpreendido pela manifestação, que na verdade, era solicitando apoio da superintendência para resolver a crise nos citados órgãos, por atraso no repasse de recursos pelo Estado.
 Cordenadora do Viva a Vida fala das dificuldades a superintendente regional de saúde / Fotos: Rogério Brasil

O Centro Viva Vida, que hoje se chama Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), está passando por grandes dificuldades, devido ao atraso do repasse de recursos financeiros relacionados ao pagamento dos serviços prestados nos últimos seis meses. A dívida do Estado com o CEAE é de R$ 482.021,04. De acordo com a Gerente do CEAE, Therezia Raffoul Domingos Teles, sem o pagamento que já é feito por quadrimestre, fica impraticável a prestação dos serviços. "Só conseguiremos manter o funcionamento se o Estado pagar o que deve", disse Therezia. Em relação à Nefroclinica, que presta serviço regional de hemodiálise, a situação é parecida, com o agravante que lá o atraso é de oito meses. Embora o serviço seja custeado pelo Ministério da Saúde, o Estado tem o compromisso de complementar o pagamento do valor referente à Terapia Renal Substitutiva (TRS). Nesse caso, a dívida ultrapassa a casa dos R$ 200.000,00. De acordo com a Dra. Consuelo Veloso de Carvalho, diretora da Nefroclinica, sem o pagamento não poderá atender os pacientes. "Se não entrar recursos, interromperemos os tratamentos a partir de julho", afirmou a médica.
 Funcionários da saúde invadiram reunião em protesto ordeiro / Fotos: Rogério Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Diretora de Saúde, Francisca Aparecida Costa, se posicionou em defesa do município de São Lourenço, que é apenas sede e só administra os serviços, já que a responsabilidade de arcar com os custos é do Estado. "Os serviços são prestados a pacientes de 24 municípios da região, e não é justo que São Lourenço arque com todas as despesas", declarou Quinha.

A prefeitura de São Lourenço, que há tempos vem tentando resolver o impasse, visto que está prejudicando a prestação dos serviços e onerando a gestão municipal, entrou com uma ação judicial contra o Estado para que o pagamento seja feito o quanto antes. A ação pede o bloqueio de R$ 1.941.695,18 dos cofres do Estado, para sanar essas e outras pendências com o município, visto que deve, também, por outros serviços de saúde prestados pelo município.

Click AQUI para visualizar a ação contra o Estado da Prefeitura Municipal de São Lourenço na íntegra.

Da redação do Popular.net