A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou na última segunda-feira (03/02) o aumento de 14,24% na conta de luz para os consumidores residenciais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que atende 7,7 milhões de residências.
Cemig queria aumento de 29,7% / Foto: Reinaldo Canato - Veja
O reajuste praticamente zera o desconto de cerca de 20% dado pelo governo na época do pacote do setor elétrico em 2012. Ainda que o fato de haver altas anuais esteja dentro da normalidade, a disparada porcentual foge do padrão para o setor elétrico. Para se ter uma ideia, no ano passado o reajuste da Cemig foi de 5%, enquanto o da CPFL foi, na verdade, uma redução de 1,5% na conta de luz.
Os reajustes foram anunciados na tarde desta segunda-feira pela agência reguladora e estavam previstos no calendário anual de revisão do preço da energia. Cabe às distribuidoras fazer o pedido de reajuste e, à Aneel, autorizá-lo. A Cemig pleiteava alta de 29,7%, mas obteve 'apenas' 14,24%. Os reajustes valerão a partir desta terça-feira.
No caso da empresa mineira, o reajuste foi pleiteado pela empresa como forma de cobrir a queda de receita com o novo modelo de concessão do governo federal. O pacote do setor elétrico lançado em 2012 previa que as empresas do setor antecipassem o fim de seus contratos de concessão e os renovassem mediante um preço menor. A Cemig não aderiu ao pacote e teve de se desfazer de alguns ativos de geração. 
Da Redação do Popular.net / Com informações da Veja

CONTA DE LUZ JÁ TEM AUMENTO DE 14% EM MINAS GERIAS, CEMIG PLEITEAVA 29,7% DE AUMENTO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou na última segunda-feira (03/02) o aumento de 14,24% na conta de luz para os consumidores residenciais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que atende 7,7 milhões de residências.
Cemig queria aumento de 29,7% / Foto: Reinaldo Canato - Veja
O reajuste praticamente zera o desconto de cerca de 20% dado pelo governo na época do pacote do setor elétrico em 2012. Ainda que o fato de haver altas anuais esteja dentro da normalidade, a disparada porcentual foge do padrão para o setor elétrico. Para se ter uma ideia, no ano passado o reajuste da Cemig foi de 5%, enquanto o da CPFL foi, na verdade, uma redução de 1,5% na conta de luz.
Os reajustes foram anunciados na tarde desta segunda-feira pela agência reguladora e estavam previstos no calendário anual de revisão do preço da energia. Cabe às distribuidoras fazer o pedido de reajuste e, à Aneel, autorizá-lo. A Cemig pleiteava alta de 29,7%, mas obteve 'apenas' 14,24%. Os reajustes valerão a partir desta terça-feira.
No caso da empresa mineira, o reajuste foi pleiteado pela empresa como forma de cobrir a queda de receita com o novo modelo de concessão do governo federal. O pacote do setor elétrico lançado em 2012 previa que as empresas do setor antecipassem o fim de seus contratos de concessão e os renovassem mediante um preço menor. A Cemig não aderiu ao pacote e teve de se desfazer de alguns ativos de geração. 
Da Redação do Popular.net / Com informações da Veja